Toyota SW4 2016 Ganha Refinamento
Postado em: 12 abr 2016 |
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A nova geração do SW4 chegou e ficou bem diferente. O SUV mudou radicalmente para não ser “confundido” com a picape Hilux. Externa e internamente, quase nada, além da marca, permite associar os dois. A linha 2016 chega mais refinada, em versões SRX a diesel ou gasolina.
Os faróis finos remetem aos Lexus, os de neblina têm forma ousada. A lateral tem um novo “degrau” a partir da coluna C e na traseira há uma barra cromada. No interior a revolução é ainda maior: ficou muito mais refinado. Ganhou generosas doses de couro (opção marrom) nas portas e painel, bancos envolventes e muitos novos itens – de faróis Full LED a entrada e partida sem chave, passando pelo porta-malas com tampa motorizada e o controle do ar independente na segunda fileira. Para completar, o rebatimento da terceira fileira de bancos está mais fácil, com sistema “um toque”, e os bancos extras, embora continuem pendurados na lateral quando não em uso, têm nova fixação que evita que fiquem batendo.
Em um ponto o SW4 segue fiel às origens: a base construtiva/mecânica continua igual à da Hilux, e sofreu as mesmas evoluções. Alguns cavalos mais potente e 25% mais forte que antes, o 2.8 turbodiesel não decepciona. A prova de 0-100 km/h (12s9) não é o destaque do SUV, mas as retomadas agradam e os 45,9 kgfm sobram no off-road. Falando nisso, o SW4 ganhou muita eletrônica para ajudar em terrenos difíceis: tem auxílio em subidas e descidas e bloqueio eletrônico do diferencial, além de seletor de tração por botão (traseira, 4×4 ou 4×4 reduzida). O câmbio automático de seis marchas (eram cinco) permite trocas manuais – não muito imediatas – e ajuda a reduzir o consumo.
A direção continua hidráulica, mas os freios ganharam discos ventilados nas quatro rodas e as suspensões foram recalibradas. O SW4 tem um rodar quase perfeito na terra, filtrando bem as vibrações de alta frequência e garantindo bastante conforto, mas ainda pula demais nos buracos e valetas da cidade.
A posição de dirigir melhorou com o novo ajuste de profundidade do volante, e continua mais alta que nos modernos crossovers – graças também à construção sobre chassi, seu último elo com a Hilux e o mundo das picapes. É o que lhe garante tanta robustez e valentia, mas também sacrifica parte do conforto e o faz se comportar pior em curvas. É o preço a se pagar para ter um SUV “das antigas”. Sofisticado e bem acabado, é verdade, mas ainda baseado em uma picape (apesar de disfarçar tão bem).
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