Novo Sandero Stepway
Postado em: 4 fev 2021 |
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O novo Sandero Stepway evoluiu muito em relação ao antigo. E o ponto de partida para essa enorme evolução tem a ver com a adoção da plataforma do novo Clio europeu (a modular CMF-B), o que possibilitou ganhos em muitos pontos.
A base tem entre-eixos 1,5 centímetro maior e, por ser mais comprida e larga, o espaço para pernas nos bancos de trás foi ampliado.
Além disso, a coluna de direção agora pode ser regulada em altura e distância (era apenas vertical) e há equipamentos de segurança ativa e passiva e assistentes de direção que não existiam antes.
Há seis airbags de série, estrutura dos bancos otimizada para proteção cervical, pré-tensionadores e limitadores de força dos cintos e importantes reforços estruturais.
Inéditos também são o sistema de frenagem ativa de emergência, que funciona de 7 a 170 km/h, o assistente de ponto cego e câmeras para manobras.
A plataforma eletrônica também é nova, o que permitiu ao Sandero ter ar-condicionado digital, entrada e partida sem chave, freio de estacionamento eletrônico e sensores de luz e de chuva.
A tela do multimídia pode ter até oito polegadas e passou do centro do painel para a parte superior, o que a deixa mais à vista do motorista, enquanto seus comandos ficaram mais intuitivos.
O volante, em posição mais vertical e com um desenho moderno, tem vários botões nos raios e atrás.
Os bancos são mais confortáveis e melhoraram no aspecto. O do motorista é ajustável em altura e, somado ao volante mais vertical, proporciona uma posição perfeita de direção. Existem mais porta-objetos, inclusive um no inédito apoio de braço dianteiro. Da mesma maneira, o teto solar nunca havia sido oferecido.
O espaço atrás é o ponto alto: leva três passageiros sem grande aperto, o que é único no segmento. O bagageiro tem 328 litros e pode ser ampliado de forma prática pelos encostos traseiros bipartidos.
O motor mais equilibrado é o 1.0 turbo de três cilindros e 90 cv — há também um aspirado de 65 cv. O propulsor tem 100 cm³ a mais que o antigo, de 900 cm³, nunca disponibilizado no Brasil, onde apenas o 1.0 turbo deve desembarcar. A potência deles é a mesma, mas o torque chega a 16,3 kgfm a 2.100 rpm ante 14,3 kgfm a 2.250 rpm do anterior.
Bem mais esperto e forte, o tricilíndrico tem a ajuda da caixa de seis marchas para levá-lo de zero a 100 km/h em 12 segundos, 1 s a menos. O câmbio é mais preciso e rápido, além de ser silencioso.
Os freios têm discos ventilados dianteiros e tambores traseiros. A tarefa deles é auxiliada pelo desempenho algo contido e pelo peso relativamente baixo, embora tenha aumentado mais de 100 kg (de 1.007 kg para 1.120 kg).
Seja como for, a evolução é notável. E isso deve ser mais forte quando o carro for lançado aqui, em 2022.