Novo Renault Kwid Outside
Postado em: 15 fev 2022 |
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Os carros populares que se propunham a ser o mais básico possível para conquistar a galera curta de grana, nos últimos anos disseram adeus ao Brasil.
Mas para seguir a caminhada, o Kwid, que é o SUV dos compactos, buscou evoluir. O primeiro passo foi tirar a versão de entrada Life, passando a oferecer apenas as configurações Zen, Intense e Outsider.
Ele também deu uma renovada no visual externo, no design interno, promoveu evoluções pontuais no motor 1.0 SCe de três cilindros aspirado e incorporou novos equipamentos, como sistema Start-Stop (desliga e liga o motor automaticamente em paradas mais longas), assistente de partida em rampa, monitoramento da pressão dos pneus e controle de estabilidade.
Tudo, porém, mantendo as medidas do “velho” Kwid — entre elas, o bom porta-malas com capacidade para 290 litros.
As rodas de liga leve são de 14’’ e diamantadas (e com três furos). Teto bíton é opcional e está disponível apenas para a Intense.
Com grade e para-choque redesenhados, o modelo agora traz DRL em LED na parte superior e faróis de dupla parábola logo abaixo. Não há mais faróis de neblina.
Na traseira o para-choque também é novo e tem refletores nas extremidades, as lanternas exibem novo grafismo e assinatura em LED. E no centro do símbolo da marca francesa está a câmera de ré, que vem de fábrica a partir da configuração Intense.
Por dentro, o painel de instrumentos continua pequeno, mas agora não tem ponteiros, e a iluminação é de LED. No centro está o computador de bordo com velocímetro digital. Os bancos têm o mesmo design. Na versão Outsider eles são revestidos com novo tecido com detalhes em material sintético e costuras em verde Citron.
A central multimídia Media Evolution continua na mesma posição, porém agora ela cresceu. Com maior sensibilidade ao toque, a tela de 7’’ passou para 8’’, e o sistema se conecta a Android Auto e Apple CarPlay por cabo (tem apenas uma entrada USB).
O motor 1.0 traz algumas melhorias, como sistema de partida a frio e uma nova central eletrônica (ECU). Em termos de performance, o compacto saltou de 70 cv para 71 cv de potência a 5.500 rpm, quando abastecido com etanol. Já o torque pulou de 9,8 kgfm para 10 kgfm, entregues a 4.250 giros.
O câmbio é o mesmo manual de cinco marchas. Os engates são curtos e precisos. É difícil errar uma marcha.
De todos os índices, o que mais evoluiu, sem dúvida, foi a economia de combustível. E o principal responsável é o sistema Start-Stop. De acordo com a Renault, essa tecnologia proporciona um consumo até 5% menor. Na cidade, a economia passou de 10,3 km/l para 10,8 km/l, com etanol. Com gasolina, de 14,9 km/l para 15,3 km/l.