Novo Honda City 2022 chega com uma grande missão
Postado em: 2 dez 2021 |
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A quinta geração do novo Honda City terá que recuperar o interesse dos clientes do modelo anterior, conquistar aqueles que sonhavam com um Civic das versões de entrada (o irmão maior está prestes a sair de linha) e, principalmente, convencer os fãs do Fit que ele tem atributos suficientes para substitui-lo.
E para agradar todos os consumidores, a empresa apostou em equipamentos, o que por si só já é surpreendente. O City inaugura funções ainda não vistas entre os sedãs pequenos-médios, como o assistente de manutenção de faixa, faróis full led e controle de velocidade adaptativo.
O design é elegante e entrega proporções corretas.
Para manter o básico funcional, a Honda criou um City sedã e um City hatch (este chega apenas em fevereiro). Vistos de frente, são praticamente idênticos. Apenas a grade do radiador, logo abaixo de um proeminente elemento cromado que conecta os faróis, é distinta. É composta de linhas horizontais no caso do três-volumes, e do tipo colmeia no “City esportivo”.
O cardápio de versões e acessórios está enxuto. Não há opcionais, nem cores exuberantes. São três configurações para o sedã (EX, EXL e Touring), ante as cinco anteriores.
O motor é um 1.5 aspirado de 126 cavalos e 15,5 kgfm de torque, flex, conectado a um câmbio automático do tipo CVT com sete marchas simuladas. Não há previsão da oferta de uma opção manual, como ocorria com o City DX.
Em comparação com o City anterior, o sedã ficou maior. São 94 mm a mais no comprimento (4,55 m), 53 mm extras na largura (1,75), porém 8 mm a menos na altura (1,48 m). Isso se reflete em mais espaço na cabine e também no porta-malas: 519 litros, contra 485 litros do anterior.
Todas as versões trazem seis airbags e alerta de pressão dos pneus, bem como um novo sistema multimídia de série, com tela de oito polegadas, com câmera de ré e comandos no volante. A coluna de direção tem ajuste de altura e profundidade. Os controles de tração e estabilidade, antes indisponíveis, agora são oferecidos em todas as configurações.
O quadro de instrumentos é digital já a partir do City EX, porém apenas o EXL e Touring tem a parte esquerda configurável (é possível alternar as informações exibidas). Enquanto o EX vem com assentos de tecido, EXL e Touring trazem forração de couro.
O motor 1.5, apesar de ter a mesma capacidade volumétrica que o anterior, é totalmente novo. Desenvolve 126 cavalos, com etanol ou gasolina, e 15,8/15,5 kgfm (a 4.600 rpm) de torque, na mesma ordem de combustíveis.
Classificado como nota A, conforme o programa de etiquetagem do Inmetro, faz 15,2 km/l na estrada e 13,1 km/l na cidade (com gasolina) e 10,5 km/l e 9,2 km/l, nos mesmos regimes, com etanol.
O City Touring vem com uma câmera com radar instalado na parte superior do para-brisa, na região do retrovisor. É esse sensor que permite o funcionamento do controle de cruzeiro adaptativo (capaz de acelerar e frear sozinho, acompanhando o tráfego), bem como o alerta de colisão e sistema de permanência na faixa de rodagem.
Ao detectar que o motorista está “comendo faixa”, o equipamento emite pequenos impulsos na direção elétrica para centralizar o carro na pista. Além disso, só a versão mais cara traz sensores de estacionamento também na dianteira.
Os clientes das versões EX e EXL contam com o cruise control tradicional, desativado por meio de um toque no freio.
Outra novidade é a chave do tipo presencial com partida por botão em todas as configurações, porém a função de acionamento pelo controle remoto fica restrita à Touring.