Nova Chevrolet Montana chega em fevereiro
Postado em: 12 dez 2022 |
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O nome não é estranho, mas a nova Chevrolet Montana não tem relação com as antigas. Enquanto as duas primeiras gerações eram compactas assumidas, a terceira chega com estilo e porte inteiramente diferentes. O lançamento vem para combater a Fiat Strada e Toro, modelos que lideram o segmento compacto e médio pequeno, respectivamente.
Para enfrentar a seleção da Fiat, a Montana segue a receita de outra concorrente: a Renault Oroch . O porte é quase o mesmo da rival francesa, na verdade, a diferença de comprimento é de apenas um centímetro. São 4,72 metros de um para-choque a outro, enquanto a derivada do Duster mede 4,71 m. Quanto ao entre-eixos, mistério.
A Montana vem apenas na carroceria cabine dupla. E o motor é sempre o 1.2 turbo. A potência e torque são os mesmos do SUV: 133 cv e 21,4 kgfm (com etanol). Tanto o câmbio manual quanto o automático contam com seis marchas.
É um propulsor que sobra em comparação ao 1.3 aspirado da Strada (107 cv e 13,7 kgfm com etanol), mas tem um detalhe: a rival vai receber em breve o 1.0 turbo usado nos SUVs Pulse e Fastback. Com até 130 cv e 20,4 kgfm, ele fica muito próximo do 1.2 da Montana.
Segundo a Chevrolet, a versão automática faz 7,7 km/l de etanol na cidade e chega a 9,3 km/l na estrada, médias que sobem para 11,1 km/l e 13,3 km/l com o uso de gasolina nas mesmas situações. A marca não adiantou muitos dados mecânicos a mais, diz apenas que a 1.2 manual tem a melhor aceleração de zero a 100 km/h da categoria.
A Montana oferece 874 litros no porta-malas (caçamba), mas é fácil confundir um com o outro, uma vez que a GM reforça que o compartimento é selado e tem divisórias que ajudam a organizar a bagagem, além de tampa com descida amortecida. Isso a transforma em um SUV com caçamba.
Como carregar peso é algo que sobrecarrega os sistemas mecânicos de uma picape, há um curioso recurso capaz de identificar o aquecimento e a perda de eficiência dos freios, uma solução que aumenta a pressão no conjunto hidráulico. Os freios também são capazes de medir parâmetros como a posição de direção, inclinação de carroceria e aderência das rodas/pneus para distribuir individualmente a força de frenagem.
O pacote de itens de série traz ar-condicionado digital, seis airbags, alerta de ponto cego, faróis full LED, central multimídia de oito polegadas, sensor de estacionamento com câmera de ré, chave com abertura remota e partida por botão, carregador de smartphone sem fio, wi-fi, e o sistema OnStar, facilidade que permite comandar funções a distância, monitorar o carro, localizá-lo em caso de furto ou roubo, entre outros.
Por dentro, a picape tem uma nova disposição da central multimídia que, ao contrário da família Onix e Tracker , fica integrada ao painel. No entanto, o quadro de instrumentos é analógico, algo anacrônico diante da bela tela digital da Toro, que, por sua vez, tem central multimídia bem maior, de 10,1 polegadas, contra oito da Chevrolet.
A nomenclatura de versões segue o padrão da GM. A marca já revelou alguns detalhes das configurações LTZ e Premier. Enquanto a primeira aposta em tons cromados, a segunda investe em elementos escurecidos. Ainda não foi apresentada a configuração mais em conta ou detalhes do modelo manual. A impressão geral é que a Montana chega com bom custo-benefício, um belo posicionamento em termos de tamanho e, claro, com qualidades sólidas.