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Ford Mustang elétrico chega ao Brasil custando menos que o Mustang V8 Postado em: 7 nov 2023 | 181 visitas

O Ford Mustang Mach-E foi lançado no Brasil, com valor que o deixa bem abaixo do pedido pelo Mustang Mach 1, que permanece sendo o modelo mais caro da marca no nosso mercado.

O Mustang Mach-E reproduz os contornos do Mustang Fastback em alguns pontos, especialmente o capô longo e as ancas largas dos para-lamas, embora o caimento do teto seja bem menos agressivo. Os faróis e as lanternas de três filetes também guardam mais do que uma semelhança. Mas todo o resto é diferente. As maçanetas têm uma lingueta fixa nas dianteiras e abrem ao toque de um botão. Já as traseiras têm uma área sensível ao toque para fazer isso. Ele também tem o recurso para abrir o carro com um código numérico. O app FordPass também permite fazer isso remotamente, além de acessar muitas outras funções.

O tamanho avantajado é outro destaque. O Mustang Mach-E mede 4,74 metros de uma ponta a outra, tem 2,98 m de entre-eixos, 2,09 m de largura (incluindo os retrovisores) e 1,61 m de altura, o que não chega a ser muito para um carro estilo SUV. Ainda no assunto medidas, o carro consegue levar bem quatro passageiros adultos de até 1,84 m.

O espaço no porta-malas traseiro comporta 402 litros – há mecanismo de abertura da tampa com o pé. O mais bacana é o frunk, termo usado para descrever a junção de front (frente) com trunk (porta-malas), um espaço sob o capô presente em modelos a combustão convencionais, tais como o Volkswagen Fusca e Porsche 911. Dá para colocar 139,5 litros no compartimento. Além disso, objetos mais sensíveis ao calor podem ser levados lá, coisa que não dá em muito esportivo, uma vez que os radiadores costumam ser instalados por ali, aumentando a temperatura e, com isso, ameaçando a integridade da carga.

O padrão de acabamento é mais elevado do que o do Mustang a combustão, com direito aos bancos dianteiros com suporte adequado e desenho que lembra poltronas de design modernista.

Passando para a mecânica, vai um motor em cada eixo, formando um mecanismo de tração integral. Além de gerarem 487 cv, os propulsores entregam 87,7 kgfm de torque instantâneo. É mais do que os 483 cv e 56,7 kgfm do Mustang Mach-1. Enquanto o muscle car vai de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, o crossover elétrico reduz esse tempo e completa a prova em 3,7 s. Na apresentação, a Ford exibiu comparações com o Porsche Taycan 4S (4 s), Audi E-tron GT (4,1 s ) e BMW i4 M50 (3,9 s), todos mais potentes que o Mach-E. Na hora de estancar o carro, os freios são a discos ventilados e são fornecidos pela italiana Brembo.

Há quatro modos de condução: Ubridle (desenfreado), Ubridle Extended (poupa mais a carga das baterias), Engage (engajante, opção voltada para o dia a dia) e Whisper (ou suspiro, escolha que serve para rodar sobre pisos de baixa aderência).

O conjunto de baterias fica entre os eixos e pesa 596 kg, o que não atrapalha a distribuição igualitária de peso (50/50), coisa de BMW. Falando em peso, são 2.281 kg, pouco menos que os 2.357 kg da Ranger Limited .

As suspensões não fogem da regra de McPherson na dianteira e multilink na traseira, o que faz diferença é o uso dos amortecedores Magneride, tecnologia criada pela Delphi (na época em que a empresa fazia parte do grupo General Motors), que usa fluído metalizado e um mecanismo magnético para controlar o movimento do líquido e, graças a isso, adaptar a reação do conjunto, algo que é feito eletronicamente. É uma solução que tem mais de 20 anos, mas foi aperfeiçoada continuamente.

Já que um elétrico, não dá para deixar passar a autonomia. O alcance máximo é de 379 km (no padrão do Inmetro), quilometragem que passa para 541 km na medição WLTP. Acompanha um carregador Wallbox portátil de 7 kW. Com ele, o tempo de recarga total (0 a 100%) leva, em média, 14 horas. Usando um carregador de 11 kW, o tempo baixa para 11 horas.

Na lista de itens de série, o interior exibe painel de instrumentos de 10,2 polegadas. Eu achei pequeno, o formato retangular não ajuda, além do fato de não ter opção de head-up display (HUD), recurso que permitiria projetar informações e complementar a tela.

Por outro lado, a central multimídia esbanja 15,5 polegadas – um Apple iPad Pro tem 12,9″, opera com o novíssimo sistema Sync 4A, conta com acesso sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e, além disso, tem um prático botão giratório na sua parte inferior, permitindo acionar diferentes funções, entre elas, o ar-condicionado e o volume do som. Somado a isso, são seis entradas USB dos tipos A e C.

Os bancos frontais são aquecidos (o volante idem) e têm ajuste elétrico, destacando as três posições de memória para o motorista – elas também guardam o ajuste dos retrovisores, mas não da coluna de direção, pois ela não é regulável eletricamente. O ar-condicionado tem duas zonas de ajustes, sem abrir mão de saídas traseiras. Além disso, somam-se as câmeras 360 graus, carregador por indução, freio de estacionamento eletrônico, sistema de som da grife dinamarquesa Bang & Olufsen (esbanja nove alto-falantes, subwoofer, amplificador de seis canais e 560W), entre outros.

A segurança também é bem avançada, reunindo: alerta de ponto cego, aviso, centralização e correção de faixa, controle de cruzeiro adaptativo que segue o trânsito, alerta de colisão e detecção de pedestres, detecção de tráfego cruzado, frenagem autônoma de emergência (vale também para marcha ré), assistente de manobras evasivas, reconhecimento de placas e nove airbags, incluindo um entre os bancos dianteiros.

O crossover está disponível em 110 concessionárias Brasil afora, no entanto, apenas 50 lojas são habilitadas para fazer a manutenção e outros serviços no carro. São três anos de garantia total (sem limite de quilometragem) e oito anos para motores, baterias e outros componentes de alta voltagem. A marca fez uma parceria com a rede de recarga EZVolt, que tem mais de 800 pontos no país, distribuídos por 15 estados. A Ford oferece um voucher de 12 meses ou 950 kW. O bom é que o Mach-E consome menos que o V8.

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