Harley-Davidson Low Rider S
Postado em: 29 dez 2019 |
594 visitas
Enquanto sua primeira moto elétrica não chega ao Brasil, a Harley-Davidson acaba de renovar suas motos no país com a linha 2020. A principal novidade é o lançamento da Low Rider S, modelo que tem “cara de customizada” .
Por suas características bem específicas, a Low Rider S não possui nenhuma concorrente exatamente direta, ainda mais por seu estilo que remete a motos customizadas.
Guidão alto, rodas de 19 polegadas, na dianteira, e 16 polegadas, na traseira, assento monoposto e um farol redondo dão o ar de que a moto foi “mexida”, mas ela sai assim de fábrica.
Os detalhes principais são completados pelas rodas cor de bronze e o painel do tipo duplo em cima do tanque.
Apesar de todo o estilo, que é inspirado em modelos customizados na Califórnia nos anos 80, a Low Rider S tem o acabamento bem simples. Nada é extremamente trabalhado, a sensação é de algo mais bruto e rústico.
Mas como será que se sai andando? É nesse momento que a moto se destaca mais. Com o seu motorzão V2 Milwaukee-Eight 114, de 1.869 cc de cilindrada, o modelo é consideravelmente “leve”, para uma moto Harley-Davidson, com seus 295 kg.
O torque de 16 kgfm dá uma “patata” ao acelerar, e o posicionamento mais esportivo da Low Rider deixa a moto divertida de pilotar. Seu guidão não chega a ser do estilo “seca-sovaco”, mas os braços ficam altos.
Essa posição ajuda na pilotagem e torna o jeito de entrar nas curvas mais natural que em uma custom tradicional. Inclusive, a Low Rider S está entre as melhores Harleys em curvas. Ela é ágil nas trocas de direção, e isso se deve à menor inclinação da suspensão dianteira – o chamado ângulo de cáster.
Com um acabamento simples e sem mais itens tecnológicos, além do ABS, a Low Rider S possui um preço alto para o conjunto que tem. A vantagem é que o dono não precisaria mexer nela, por exemplo, colocando o guidão alto ou o cúpula ao redor do farol, o que faria gastar mais alguns milhares de reais para deixar a moto como a Low Rider S.